Nova faixa de isenção do IRPF para trabalhadores que ganham até R$ 2.824 em 2024 

No último dia 25 de janeiro de 2024, o presidente Lula anunciou mudanças no Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF). 

Entre as alterações está a ampliação da faixa de isenção do tributo. 

Impactos esperados nas diferentes faixas salariais 

O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) fez cálculos que projetam os prováveis impactos dessa política nas faixas salariais de R$ 3 mil, R$ 5 mil, R$ 10 mil e R$ 15 mil por mês. 

A ideia é elevar a faixa de isenção através da aplicação de um desconto direto na fonte. 

No ano de 2023, a faixa de isenção já havia sido elevada de R$ 1.903,98 para R$ 2.112, o que resultou em um desconto de R$ 528 aplicado a todos os contribuintes e, por consequência, em uma nova faixa de isenção de R$ 2.640. 

O efeito da mudança nos salários 

Embora ainda não esteja definido como o governo fará para isentar os contribuintes que ganham até dois salários mínimos em 2024, as projeções do Sindifisco Nacional dão uma ideia do provável impacto nos salários desses brasileiros com a nova política de isenção do IRPF. 

Para exemplificar o impacto das mudanças, o Sindifisco Nacional sugeriu o aumento do desconto para R$ 712, o que cobriria aqueles que recebem até R$ 2.824, duas vezes o atual piso nacional. 

Segundo Marcelo Lettieri, diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco Nacional, aqueles que se enquadram nas primeiras faixas da tabela devem ter mais descontos com a mudança. 

Correção da tabela do IR em debate 

A possibilidade de uma correção integral da tabela é vista como improvável, dado que essa medida teria um impacto superior a R$ 50 bilhões nos cofres públicos. 

Por outro lado, o governo não mencionou a possibilidade de fazer uma correção proporcional em todas as faixas. 

Portanto, o anúncio de aumento do limite de isenção do IRPF é uma notícia relevante para os trabalhadores brasileiros, principalmente para aqueles que se encontram na faixa de isenção. 

Resta aguardar os próximos anúncios do governo para conhecer os detalhes dessas mudanças. 

Fonte: Site Contábil 

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